TETZAVÊ

TETZAVÊ

Esmagado para Iluminar

Há vidas que são lições. O falecido Henry Knobil era uma dessas. Ele nasceu em Viena em 1932. Seu pai havia chegado na década de 1920 para escapar da crescente onda de antissemitismo na Polônia, mas, parecendo como Jacob fugindo de Esaú para Labão, descobriu que havia fugido de um perigo apenas para chegar a outro. Continue lendo TETZAVÊ

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TERUMÁ

Por Que Valorizamos o Que Fazemos

O economista comportamental Dan Ariely fez uma série de experimentos sobre o que é conhecido como efeito IKEA, ou “por que superestimamos o que fazemos”. O nome vem, claro, da loja que vende móveis de automontagem. Para pessoas com dificuldades manuais como eu, montar um item de mobiliário é geralmente como montar um quebra-cabeça gigante em que várias peças estão faltando, e outras estão no lugar errado. Mas no final, mesmo que o item seja de um nível amador, tendemos a sentir um certo orgulho nisso. Continue lendo TERUMÁ

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MISHPATIM

O Poder da Empatia

William Ury, fundador do Harvard Program of Negotiation, conta uma história maravilhosa em um de seus livros. (1) Um jovem americano, que morava no Japão para estudar aikido, estava sentado uma tarde em um trem nos subúrbios de Tóquio. O vagão estava meio vazio. Havia algumas mães com filhos e pessoas idosas indo às compras. Continue lendo MISHPATIM

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YTRO

O Vínculo da Lealdade e do Amor

No decorrer de qualquer vida, há momentos de admiração e espanto quando, com um coração pleno, você agradece a D-s shehecheyanu vekiyemanu vehigiyanu lazeman hazeh, “que nos manteve vivos e nos sustentou e nos trouxe até hoje”. Continue lendo YTRO

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BESHALACH

A Estrada Mais Longa e Mais Curta

No final de seu novo livro, Tribu of Mentors, Timothy Ferris cita o seguinte poema de Portia Nelson. É chamado de “Autobiografia em Cinco Capítulos Curtos”:

Capítulo 1: ando pela rua. Há um buraco profundo na calçada. Eu caí. Estou perdido… Eu sou impotente. Não é minha culpa. Levará uma eternidade para encontrar uma saída.
Capítulo 2: Eu ando pela mesma rua. Há um buraco profundo na calçada. Eu finjo que não vejo isso. Eu caí novamente. Não posso acreditar que estou neste mesmo lugar. Mas não é minha culpa. Ainda demorará muito para sair.
Capítulo 3: Eu ando pela mesma rua. Há um buraco profundo na calçada. Eu vejo que está lá. Eu ainda caio… É um hábito… Mas, meus olhos estão abertos. Eu sei onde estou. É minha culpa. Saio imediatamente.
Capítulo 4: Eu ando pela mesma rua. Há um buraco profundo na calçada. Eu ando por aí.
Capítulo 5: Eu ando por outra rua.

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A História Que Contamos

Continua sendo uma das passagens mais contraditórias de toda a literatura religiosa. Moisés está se dirigindo aos israelitas poucos dias antes da sua libertação. Eles foram exilados por 210 anos. Após um período inicial de afluência e facilidade, eles foram oprimidos, escravizados e seus filhos do sexo masculino mortos em um ato de genocídio lento. Agora, depois de sinais, maravilhas e uma série de pragas que levaram o maior império do mundo antigo por água abaixo, eles estavam prestes a se libertar. Continue lendo

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VAERÁ

Livre Arbítrio: Use-o ou Perca-o

Na parashá Vaerá, lemos pela primeira vez, não o Faraó endurecendo seu coração, mas D-s o fazendo: “Eu endurecerei o coração do Faraó”, disse D-s a Moisés, “e multiplicarei meus sinais e maravilhas na terra do Egito” (Ex. 7:3). E, de fato, encontramos isso na sexta praga, furúnculos (Ex. 9:12), na oitava, gafanhotos (Ex. 10:1, 20) e na décima, primogênitos (Ex. 11:10). Em cada caso, o endurecimento é atribuído a D-s. Continue lendo VAERÁ

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SHEMOT

D-S Ama Aqueles Que Argumentam

Fico cada vez mais preocupado com o ataque à liberdade de expressão no Ocidente, especialmente nos campuses universitários (1). Isso está sendo feito em nome do “espaço seguro” – ou seja, espaço no qual você está protegido contra ouvir pontos de vista que podem lhe causar desconforto – do “desencadeamento de alertas” (2) e “micro agressões” – ou seja, qualquer observação que alguém possa considerar ofensiva, mesmo que não haja intenção de ofensa. Continue lendo SHEMOT

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VAYECHI

O Que nos Leva ao Perdão

José perdoa. Isso, como já discuti antes, foi um momento decisivo na história. Pois esse foi o primeiro ato de perdão registrado na literatura. Continue lendo VAYECHI

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VAYGASH

O Primeiro Psicoterapeuta

A frase “pensador judeu” pode significar duas coisas muito diferentes. Pode significar um pensador que simplesmente é judeu por nascimento ou descendência – um físico judeu, por exemplo – ou pode se referir a alguém que tenha contribuído especificamente para o pensamento judaico: como Judah Halevi ou Maimônides. Continue lendo VAYGASH

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HORÁRIOS DAS REZAS