KI TISSÁ

KI TISSÁ

O Shabat: Primeiro Ou Último Dia?

No relato imensamente longo e detalhado da criação do Tabernáculo, a Torá conta a história duas vezes: primeiro como instrução Divina (Ex. 25:1-31:17) e depois como implementação humana (35-40). Em ambos os casos, a descrição da construção está acompanhada do mandamento do shabat (31:12-17; 35:1-2). Continue lendo KI TISSÁ

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TETZAVÊ

Quem é Honrado?

Tetzavê é a única parashá, desde o início de Êxodo até o fim de Deuteronômio, que não contém a palavra “Moisés”. Por uma vez Moisés, o herói, o líder, o libertador, o legislador, está fora da cena. Em vez disso, nosso foco está em seu irmão mais velho, Aarão que, em outros lugares, está frequentemente nos bastidores. Na verdade, praticamente toda a parashá é dedicada ao papel que Moisés não ocupou, exceto brevemente – o de sacerdote, em geral; de sumo sacerdote, em particular. Continue lendo TETZAVÊ

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TERUMÁ

A Arquitetura da Santidade

Daqui até o final do livro do Êxodo, a Torá descreve, em minuciosos detalhes e em grande extensão, a construção do Mishkan, a primeira casa de culto coletivo do povo judeu. Instruções precisas são dadas para cada item – o próprio tabernáculo, as estruturas e cortinas, e os vários objetos que ele continha – incluindo suas dimensões. Assim, por exemplo, lemos:

“Fazei o tabernáculo com dez cortinas de linho finamente retorcido e fios azuis, roxos e escarlates, com querubins trançados nelas por um trabalhador qualificado. Todas as cortinas terão o mesmo tamanho – vinte e oito cúbitos de comprimento e quatro cúbitos de largura… Faça cortinas de pelos de cabra para a tenda sobre o tabernáculo – onze juntas. Todas as onze cortinas terão o mesmo tamanho – trinta cúbitos de comprimento e quatro cúbitos de largura… Faça estruturas de madeira de acácia para o tabernáculo. Cada armação deve ter dez cúbitos de comprimento e um cúbito e meio de largura…” (Ex. 26:1-16).

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MISHPATIM

Empurrão de D-s

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Primeiro, em Yitrô, havia o asseret hadibrot, os “dez pronunciamentos” ou princípios gerais. Agora em Mishpatim vêm os detalhes. Eis aqui como eles começam:

Se você comprar um servo hebreu, ele deve servi-lo por seis anos. Mas no sétimo ano, ele ficará livre, sem pagar nada… Mas se o servo declarar: “Amo meu senhor, minha esposa e meus filhos, e não quero ser livre”, então seu mestre deve levá-lo diante dos juízes. Ele o levará até a porta ou a borda da porta e fará um furo na orelha. Então ele será seu servo para a vida (Ex. 21:2-6).

Há uma pergunta óbvia. Por que começar aqui? Existem 613 mandamentos na Torá. Por que Mishpatim, o primeiro código legal, começa aqui? Continue lendo MISHPATIM

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YTRÔ

Justiça ou Paz?

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

A parashá de Yitró, que contém o relato da maior revelação Divina na história, no Monte Sinai, começa com uma nota que é humana, muito humana. Yitró, sacerdote de Midian, veio ver como seu genro Moises e o povo que ele lidera estão se saindo. Ela começa por nos contar o que Yitró ouviu (os detalhes do êxodo e seus milagres). Continua descrevendo o que Yitró viu, e isso lhe deu motivo de preocupação. Continue lendo YTRÔ

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BESHALACH

O Poder de Ruach

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Em setembro de 2010, a BBC, a Reuters e outras agências de notícias relataram uma sensacional descoberta científica. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA e da Universidade do Colorado mostraram através da simulação computacional como a divisão do Mar Vermelho pôde ter ocorrido.

Usando modelagem sofisticada eles demonstraram como um forte vento leste, soprando durante a noite, poderia ter empurrado a água para uma curva onde se acredita que um rio antigo se fundia com uma lagoa costeira. A água teria sido guiada para as duas vias fluviais, e uma ponte de terra teria sido aberta na curva, permitindo que o povo atravessasse os planos de lama expostos. Assim que o vento se dissipou, as águas voltaram às pressas. Como disse o líder do projeto quando o relatório foi publicado: “As simulações combinam bastante com o relato em Êxodo”. Continue lendo BESHALACH

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A Necessidade de Fazer Perguntas

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Não é por acaso que a parashá Bô, a seção que lida com as pragas finais e o êxodo, volta-se três vezes para o tema das crianças e o dever dos pais de educá-los. Como judeus acreditamos que para defender um país você precisa de um exército, mas para defender uma civilização você precisa de educação. A liberdade é perdida quando é considerada como garantida. A menos que os pais entreguem suas lembranças e ideais à próxima geração – a história de como eles conquistaram sua liberdade e as batalhas que tiveram de lutar ao longo do caminho – a longa jornada vacila e perdemos o nosso caminho. Continue lendo

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VAERÁ

Liberdade e Verdade

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Por que Moisés disse ao Faraó, se não uma mentira, então menos do que a verdade completa? Eis aqui a conversa entre ele e o Faraó depois da quarta praga, arov, “enxames de insetos” (alguns dizem “animais selvagens”):

O Faraó convocou Moisés e Aarão e lhes disse: “Vai, sacrifique ao teu D-s aqui na terra”. Mas Moisés disse: “Isso não seria certo. Os sacrifícios que oferecemos ao Senhor nosso D-s seriam detestáveis ​​para os egípcios. E se oferecemos sacrifícios que são detestáveis ​​aos Seus olhos, não nos apedrejarão? Devemos fazer uma viagem de três dias ao deserto para oferecer sacrifícios ao Senhor nosso D-s, como Ele nos ordena” (Ex. 8:21-23). Continue lendo VAERÁ

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SHEMOT

Quem Sou Eu?

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

A segunda pergunta de Moisés a D-s na sarça ardente foi: Quem é você? “Então Irei aos israelitas e direi: ‘O D-s de teus pais me enviou a ti’. Eles imediatamente me perguntarão qual é o seu nome. O que lhes direi?” (Ex. 3:13). A resposta de D-s, Ehieh asher ehieh, mal traduzida em quase todas as Bíblias cristãs como algo como “Eu sou o que sou”, merece um ensaio só para isso (eu lido com ela em meus livros Future Tense e The Great Partnership).

Porém, sua primeira pergunta foi, Mi anochi, “Quem sou eu?” (Ex. 3:11). Continue lendo SHEMOT

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VAYECHI

Tempo Judaico

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Diferentes culturas contam histórias diferentes. Os grandes romancistas do século XIX escreveram ficção essencialmente sobre ética. Jane Austen e George Eliot exploraram a conexão entre caráter e felicidade. Há uma continuidade palpável entre o seu trabalho e o livro de Ruth. Dickens, mais na tradição dos profetas, escreveu sobre a sociedade e suas instituições, e a maneira em que elas podem deixar de honrar a dignidade humana e a justiça. Continue lendo VAYECHI

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HORÁRIOS DAS REZAS