KI TAVÔ

KI TAVÔ

Nós Somos o Que Lembramos

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Uma razão da religião ter sobrevivido no mundo moderno, apesar de quatro séculos de secularização, é que ela responde a três perguntas que cada ser humano reflexivo vai fazer em algum momento em sua vida: Quem sou eu? Por que estou aqui? Como então vou viver? Continue lendo KI TAVÔ

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KI TETSÊ

Amor Não É Suficiente

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Na parashá desta semana, que está carregada de leis, uma em particular é fascinante. Eis aqui:

Se um homem tem duas esposas, uma que é amada, e a outra que não é amada [senuá, literalmente, odiada], e ambas, a amada e a não-amada, lhe dão filhos, sendo o primogênito o filho da não-amada, então, quando ele quiser dar sua propriedade para seus filhos, ele não deve dar os direitos do primogênito ao filho da esposa amada; Ele precisa reconhecer [os direitos legais] do primogênito de sua esposa não-amada de forma a dar a ele uma parte dupla de tudo que ele tem, pois ele é o primeiro da força de seu pai. O direito de nascimento é legalmente seu (Deut. 21:15-17). Continue lendo KI TETSÊ

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SHOFETIM

A Grandeza da Humildade

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Num jantar para celebrar o trabalho de um líder comunitário, o orador-convidado fez um tributo às muitas qualidades desse líder: sua dedicação, trabalho duro e visão. Quando ele se sentou, o líder se inclinou na sua direção e disse: “Você esqueceu de mencionar uma coisa”. “O que foi?”, perguntou o orador. O líder respondeu: “Minha humildade”. Continue lendo SHOFETIM

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REÊ

O Profundo Poder da Alegria

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Em 14 de outubro de 1663 o famoso jornalista Samuel Pepys fez uma visita à Sinagoga Portuguesa e Espanhola em Creechurch Lane na cidade de Londres. Os judeus foram exilados de Londres em 1290, mas em 1656, seguindo uma intervenção do Rabino Menassê ben Israel de Amsterdã, Oliver Cromwell concluiu que não havia de fato nenhuma barreira legal para os judeus viverem lá. Então, pela primeira vez desde o século 13, os judeus puderam fazer seu culto abertamente. Continue lendo REÊ

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EKEV

A Espiritualidade de Escutar

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

É uma das palavras mais importantes do judaísmo, e também uma das menos compreendidas. Suas duas ocorrências mais famosas estão na parashá da semana passada e desta semana: “Escuta, oh Israel, o Senhor nosso D-s, o Senhor é um” e “E acontecerá se você certamente escutar meus mandamentos que eu hoje te ordeno, para amar o Senhor seu D-s and para servi-Lo com todo seu coração e toda sua alma” – trata-se das aberturas dos dois primeiros parágrafos do Shemá. Ela também aparece na primeira linha da parashá: “E acontecerá, se você escutar essas leis”. Continue lendo EKEV

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VAETCHANAN

O Poder do “Por Quê?”

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Numa palestra TED muito assistida, Simon Sinek perguntou: como é que grandes líderes inspiram à ação? (1). O que fez com que pessoas como Martin Luther King e Steve Jobs se destacassem de seus contemporâneos que podem ter sido não menos talentosos, não menos qualificados? Sua resposta: A maioria das pessoas falam sobre “o que”. Algumas pessoas falam sobre “como”. Grandes líderes, no entanto, começam com o “por quê”. Isso é o que os tornam transformadores (2).

A palestra de Sinek era sobre negócios e liderança política. Os exemplos mais poderosos, porém, são direta ou indiretamente religiosos. Nesse sentido, eu argumentei em The Great Partnership que o que faz o monoteísmo abraâmico diferente é que ele acredita que há uma resposta para a pergunta “por quê?”. Nem o universo, nem a vida humana, existem sem algum sentido, são um acidente, um mero acaso. Como Freud, Einstein e Wittgenstein disseram, a fé religiosa é a fé no significado da vida. Continue lendo VAETCHANAN

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DEVARIM

Até 120: Envelhecer, Permanecendo Jovem

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Em 27 de março de 2012, para comemorar o jubileu de diamante da Rainha, teve lugar uma antiga cerimônia no Palácio de Buckingham. Uma série de instituições proferiu palavras de lealdade à rainha, agradecendo-a pelo seu serviço à nação. Entre eles estava o Conselho dos Representantes dos Judeus Britânicos. Seu então presidente, Vivian Wineman, incluiu em seu discurso a tradicional bênção judaica para tais ocasiões. Ela desejou-lhe bem “até os cento e vinte”. Continue lendo DEVARIM

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MATOT-MASSÊ

A Complexidade dos Direitos Humanos

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

O livro de Bamidbar chega a um final que é de fato muito estranho. No início da parashá de Pinchás lemos como as cinco filhas de Tzelofehad vieram a Moisés com uma reivindicação baseada na justiça e nos direitos humanos (1). Seu pai tinha morrido sem filhos homens. A herança – neste caso uma parte na terra – passa através da linhagem masculina, mas aqui não havia linhagem masculina. Certamente seu pai tinha direito à sua parte, e elas eram suas únicas herdeiras. Por direito essa participação deveria chegar a elas: “Por que o nome de nosso pai deveria estar em desvantagem em sua família simplesmente porque ele não teve um filho homem? Dê-nos uma porção de terra juntamente com os irmãos de nosso pai” (Num. 27:4). Continue lendo MATOT-MASSÊ

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PINCHÁS

A Decepção de Moisés

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Os sábios descobriram uma história muito comovente oculta sob a superfície da parashá Pinchás. Moisés, tendo visto seus irmãos morrerem, sabia que seu tempo na terra estava chegando ao fim. Ele orou a D-s para nomear um sucessor: “Que o Senhor, D-s dos espíritos de toda a humanidade, ponha um homem sobre esta comunidade para sair e entrar perante eles, aquele que irá levá-los para fora e trazê-los para dentro, de modo que o povo do Senhor não seja como ovelhas sem pastor”. Continue lendo PINCHÁS

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BALAK

O Que Faz D-s Rir

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Há um velho ditado que diz: o que faz D-s rir é ver nossos planos para o futuro (1). No entanto, se o Tanach é o nosso guia, o que faz D-s rir são as ilusões humanas de grandeza. Do ponto de vista do céu, o extremo absurdo é quando os seres humanos começam a pensar sobre si mesmos como um deus. Há vários exemplos apontados na Torá. Aquele cujo pleno significado só recentemente se tornou claro ocorreu na história da Torre de Babel. Continue lendo BALAK

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HORÁRIOS DAS REZAS