CHAYÊ SARAH

CHAYÊ SARAH

Fé no Futuro

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Ele tinha 137 anos de idade. Havia passado por dois eventos traumáticos envolvendo as pessoas mais preciosas para ele no mundo. A primeira envolveu o filho pelo qual ele havia esperado por toda a vida, Isaac. Ele e Sarah haviam perdido a esperança, mas D-s disse a ambos que eles teriam um filho juntos, e seria esse filho quem iria continuar a aliança. Os anos se passaram. Sarah não concebeu. Ela tinha envelhecido, mas D-s ainda insistiu que teriam um filho. Continue lendo CHAYÊ SARAH

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VAYERÁ

Para Abençoar o Espaço Entre Nós

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Há um mistério no coração da história bíblica de Abraão que tem imensas implicações para o nosso entendimento do judaísmo.
Quem foi Abraão e por que ele foi escolhido? A resposta está longe de ser óbvia. Em nenhum lugar ele é descrito, como foi Noé, “um homem justo, perfeito em sua geração”. Nós não temos nenhum retrato dele, como o jovem Moisés, intervindo fisicamente em conflitos, em protesto contra a injustiça. Ele não era um soldado como David ou um visionário como Isaías. Em apenas um lugar, perto do início da nossa parashá, a Torá diz porque D-s o escolheu: Continue lendo VAYERÁ

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LECH LECHÁ

Jornada das Gerações

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Mark Twain disse o que se segue, de forma enérgica. “Quando eu era um menino de 14 anos, meu pai era tão ignorante que eu mal podia tê-lo ao meu redor. Mas quando cheguei a 21 anos, fiquei surpreso com o quanto aquele idoso tinha aprendido em sete anos”. Continue lendo LECH LECHÁ

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NOACH

A Coragem de Viver Com a Incerteza

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Para cada um de nós existem marcos na nossa jornada espiritual que mudam a direção de nossa vida e nos estabelecem em um novo caminho. Para mim um desses momentos aconteceu quando eu era estudante rabínico na Escola Judaica e, assim, tive o privilégio de estudar com um dos grandes estudiosos rabínicos do nosso tempo, o Rabino Dr. Nahum Rabinovitch.
Ele era um gigante: um dos mais profundos estudiosos de Maimônides na idade moderna, igualmente familiar com praticamente todas as disciplinas seculares, assim como com toda a literatura rabínica, e um dos mais ousados e independentes dos poskim, como mostram seus vários volumes de Responsa publicados. Ele também mostrou o que era ter coragem espiritual e intelectual, e isso em nosso tempo provou-se, infelizmente, ser muito raro. Continue lendo NOACH

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BERESHIT

A Arte de Ouvir

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Qual foi exatamente o primeiro pecado? O que era a Árvore do Conhecimento do bem e do mal? Este tipo de conhecimento seria algo tão ruim que teve de ser proibido, e só adquirido através do pecado? Saber a diferença entre o bem e o mal não é essencial para o ser humano? Não é uma das mais elevadas formas de conhecimento? Certamente não iria D-s querer que os seres humanos o tivessem? Por que então Ele proíbe comer do fruto que aquela árvore produziu? Continue lendo BERESHIT

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VEZOT HABERACHÁ

A Morte de Moisés, a Vida de Moisés

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

E assim Moisés morre, sozinho numa montanha com D-s, com quem ele havia estado todos esses anos passados desde que, como pastor em Midian, ele avistou um arbusto em chamas e ouviu o chamado que mudou sua vida e os horizontes morais do mundo.
É uma cena que comove pela sua simplicidade. Não há multidões. Não há choro. A sensação de proximidade, ainda que distante, é quase avassaladora. Ele vê a terra de longe, mas já sabia há algum tempo que ele nunca iria alcançá-la. Nem sua esposa nem seus filhos estão ali para dizer adeus. Eles desapareceram da narrativa há muito tempo. Sua irmã Miriam e seu irmão Aarão, com quem compartilhou o peso da liderança por tanto tempo, faleceram antes. Seu discípulo Josué tornou-se seu sucessor. Moisés tornou-se o homem solitário da fé, só que com D-s nenhum homem, nenhuma mulher, é solitário mesmo estando sozinho. Continue lendo VEZOT HABERACHÁ

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HAAZINU

A ARCA DO UNIVERSO MORAL

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Em linguagem majestosa, Moisés começa a cantar, investindo seu testamento final para os israelitas com todo o poder e paixão de seu comando. Ele começa dramaticamente, mas com cuidado, chamando o céu e a terra para testemunhar o que ele está prestes a dizer, soando ironicamente muito parecido com “A qualidade da misericórdia não é tensa”, o discurso de Portia em O Mercador de Veneza.
Ouça, ó céus, e Eu falarei; ouve, a terra, as palavras da minha boca. Continue lendo HAAZINU

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VAIELECH

TORÁ COMO CANÇÃO

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

A longa e tempestuosa carreira de Moisés está terminando. Com palavras de bênção e encorajamento ele entrega o manto de liderança a seu sucessor Josué, dizendo: “Eu tenho cento e vinte anos de idade hoje. Eu não posso mais sair e entrar, já que o Senhor me disse, você não vai atravessar o Jordão” (31:2). Conforme observa Rashi, ele diz, “eu não posso mais” e não “eu não consigo mais”. Ele ainda está com vigor corporal completo, “seus olhos intactos e sua energia natural inabalável”. Mas ele alcançou o fim de seu caminho pessoal. Chegou a hora para outra era, uma nova geração, e um tipo diferente de líder.

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NITZAVIM

POR QUE JUDAÍSMO?

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

A parashá desta semana levanta uma questão que vai ao âmago do judaísmo, mas que não foi questionada por muitos séculos até que foi levantada por um grande estudioso espanhol do século XV, o Rabino Isaac Arama. Moisés está quase no fim de sua vida. O povo está prestes a atravessar o Jordão e entrar na Terra Prometida. Moisés sabe que deve fazer mais uma coisa antes de morrer. Ele deve renovar a aliança entre o povo e D-s. Continue lendo NITZAVIM

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KI TAVÔ

A BUSCA DA ALEGRIA

Uma parceria da Sinagoga Edmond J. Safra – Ipanema com o escritório do Rabino Jonathan Sacks (The Office of Rabbi Sacks)

Felicidade, disse Aristóteles, é o bem supremo que todos os seres humanos almejam (1). Mas no judaísmo não é necessariamente assim. A felicidade é um valor elevado. Ashrê, a palavra hebraica mais próxima de felicidade, é a primeira palavra do livro de Salmos. Dizemos a oração conhecida como Ashrê três vezes por dia. Certamente podemos endossar a frase na declaração de independência americana que, entre os direitos inalienáveis ​​da humanidade estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

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HORÁRIOS DAS REZAS